Um grupo de 76 operacionais partiu hoje do Aeródromo de Trânsito nº 1, em Figo Maduro, Lisboa, para auxiliar no combate ao incêndio que lavra na ilha da Madeira.
A operação nacional de socorro, iniciada às 16 horas sob coordenação da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), permitiu reunir “em menos de seis horas” um efetivo de especialistas em incêndios florestais para apoiar os bombeiros da Madeira nas ações de supressão das chamas que lavram desde quarta-feira, realçou o secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Ribeiro, presente à partida.
A missão integra 15 bombeiros voluntários do Alentejo e ainda profissionais da Força Especial de Proteção Civil – um corpo de intervenção especializado na área da proteção civil, integrado na estrutura da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil -, militares da GNR integrados na Unidade de Emergência de Proteção e Socorro, dotados de recursos materiais e competências técnicas em situação dificuldade no domínio do fogo e da Força de Sapadores Bombeiros Florestais, integrada no ICNF e a única estrutura nacional exclusivamente dedicada à extinção de incêndios na floresta.
Os operacionais saíram de Lisboa a bordo de um avião KC-390 da Força Aérea Portuguesa, integrado na Esquadra 506 – “Rinocerontes”, sedeada na Base Aérea nº 11, em Beja, tendo um tempo estimado de voo de uma hora e quarenta minutos, com desembarque previsto no aeroporto do Funchal para cerca da uma da madrugada.
Em comunicado, a Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira refere que “esta força de homens irá complementar todo o trabalho que está a ser feito no terreno pelos bombeiros, Polícia Florestal e demais entidades envolvidas neste combate ao incêndio”.
O incêndio que começou na quarta-feira de manhã na Serra de Água, no município da Ribeira Brava, está ativo na Encumeada, naquele concelho, e nas freguesias do Curral das Freiras e do Jardim da Serra, no município vizinho de Câmara de Lobos.
